segunda-feira, 25 de março de 2013

O drama da hospedagem

Viajar é uma delícia! Conhecer lugares novos, climas, comidas.
Mas, tem um momento em que a coisa pega: a hospedagem!

Para quem tem dinheiro (não necessariamente sobrando, mas não faltando), os hotéis estão sempre aí presentes. Mas há muita maneira de achar um canto pra tomar um banho, se aquecer no inverno, horizontalizar o corpo, e repor as energias durante uma viagem.
Segue um breve guia, com informações mais detalhadas para cada tipo clicando nos respectivos links.

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Hostel
O clássico dos mochileiros convencionais, o famoso albergue (ou albergue da juventude, porque é verdade, às vezes tem idade máxima).
Reserva-se com antecedência (ou não), comparte-se quartos (ou não), curte-se baladas (ou não), conhece-se pessoas novas (ou não).
No início da minha vida mochileira, era minha primeira opção de hospedagem pela segurança de reserva, em geral, boa localização, preço justo, e possibilidade de conhecer pessoas. Tem também a vantagem de ter cozinha.
Porém, nem sempre, é a opção mais barata. Em muitas cidades há hotéis e pousadas que competem em preço e qualidade com eles.
E não esqueça da sua toalha de banho. Em 99% das vezes, elas não são fornecidas.

Bed&Breakfast
Conceito parecido com o do hostel, com a diferença de ter um ar mais caseiro que de alojamento coletivo. Leia mais no post sobre Bed&Breakfast.

Couchsurfing e outras redes de hospedagem solidária
Já falei bastante por isso no antigo post sobre o Couchsurfing. É atualmente, minha maneira favorita de viajar, mas pode ser mais cansativa. Demanda um certo tempo de planejamento, leitura de perfis, envio de pedidos, confirmação, etc, e se você espera conforto e luxo, definitivamente, não serve pra você.

Hotel e Pousada
Eu até hoje não sei direito com a diferença entre um hotel e uma pousada (talvez porque no Brasil a coisa se misture um pouco).
Mas como é a maneira clássica de se hospedar, agências de viagem irão sempre te dar a melhor informação, há sites especializados para esse tipo de reserva, e eles estão melhor descritos no Guia 4 Rodas e coisas semelhantes do Brasil e do mundo. Fico à trabalho, e costumo gostar dos cafés da manhã e da toalha limpa que eles oferecem. Por conta própria, nem lembro quando foi a última vez.
Nem sempre são a opção mais cara. Há muitos hotéis baratos que se divididos em 2 ou mais pessoas, saem mais barato que muitos Hostels.


Casa de conhecidos
Se você está pensando em economizar em hospedagem, ou arrumar uma boa desculpa para viajar com o pretexto de ficar na casa de "amigos", saiba que esta é a hospedagem mais arriscada de todas. Não pela segurança física, mas a emocional.

Você pode ficar preso em uma armadilha!
Hospedar-se na casa de conhecidos e amor ou ódio. E depende mais do anfitrião do que você. É preciso saber quais as expectativas de quem te recebe, o quanto de liberdade e autonomia irão te dar, e o grau de intimidade que você tem com as pessoas para resolver qualquer tipo de conflito. É preciso respeitar este tempo-espaço do outro, afinal, você é uma visita! Nunca se esqueça disso. E, em sendo visita, é você quem deve se submeter as regras, que quase sempre não são muito claras.
Se esta for sua opção, minha sugestão é para jamais ficar mais de 7 dias.


Casa de amigos
Separei os amigos dos conhecidos. Se você está indo viajar para visitar um amigo, mas amigo mesmo, daqueles que você pode ter siricutico, discordar, dar risada, passar horas proseando sobre a vida, colocar a real caso tenha algum problema, pode ser ótimo! Ainda assim, lembre-se que é território dele.
Se mora sozinho, se é casado, se tem filhos, se o trabalho está puxado, etc. etc. etc., é nesta egrégora que você estará hospedado, e os limites e regras dos outros continuam valendo, com a facilidade de que a intimidade pode ajudar a resolver pequenos conflitos diários (como se a pessoa se incomoda com a sua bolsa no sofá da sala, ou se você se incomoda de ter que ir ao supermercado todas as vezes).

Acampar
Eu sou suspeita a falar, porque adoro acampar. Prometo um posto mais detalhado sobre isso, mas "grosso modo", acampar trás um contato com a natureza que não se consegue de outra maneira.
Em geral, é preciso estar em um camping, e há campings para todos os gostos e bolsos.
Quesitos como localização (não aconselho ninguém a acampar no Rio de Janeiro metropolitano, por exemplo), clima (5 dias na Serra debaixo de chuva podem ser o fim do mundo), e disposição (tem que estar a fim) são o fundamental!
Muito cuidado ao levar marinheiros de primeira viagem, eles podem se adaptar muito bem, ou terem crises de pânico por ter de dormir em um lugar onde há terra e areia.

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Há um tipo de hospedagem para cada pessoa, cada viagem, cada motivo, cada humor, cada época do ano, cada qual.
A regra geral para tomar decisões aqui é: o que estou buscando na hospedagem e na viagem? Sossego ou aventura? Quanto eu quero gastar? Quanto estou disposto a abrir mão da minha liberdade?


Boa viagem!




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